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A Cruz Sempre Presente

Publicado Jan 28, 2021 por A.T. Jones dentro artigos
Traduzido por Carlos Pereira
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Artigos " Mensagem do Primeiro Anjo " Evangelho Eterno "

A Cruz Sempre Presente

Posted Aug 01, 2016 by A.T. Jones in Everlasting Gospel

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A Cruz Sempre Presente – Gálatas 3:1

 

"Ó insensatos gálatas, quem vos enfeitiçou, para não obedecerdes à verdade, a vós perante os  olhos de quem Jesus Cristo foi já representado como crucificado?" (Gal. 3:1).

Tendo Cristo sido exposto, entre eles como crucificado, foi fácil para os Gálatas compreender as palavras de Gálatas 2:20: "Estou crucificado com Cristo". Quando Ele foi apresentado,  entre eles como crucificado, foi suficientemente fácil para todos os que estavam dispostos, serem crucificados com Ele.

Paulo pregou apenas "Cristo, e ele crucificado". Isto ele pregava para onde quer que fosse. E para onde quer que fosse, pregava Cristo crucificado entre o povo daquele lugar. Ou seja, quando esteve na Galácia, pregou não só Cristo crucificado na Judeia, mas também na Galácia . Quando esteve em Corinto, pregou não só Cristo crucificado em Jerusalém, mas também Cristo crucificado lá em Corinto.

Por outras palavras, Cristo crucificado em Jerusalém na Judeia, foi também Cristo crucificado onde quer que haja um homem na terra. E a pregação de Cristo crucificado em Jerusalém na Judeia, para ser a verdadeira pregação desse facto deve ser também a pregação de Cristo crucificado onde quer que o facto seja pregado. É simplesmente a pregação do Cristo Salvador, universal e sempre presente.

A pregação na Galácia, em Corinto, em Roma, na Grã-Bretanha, nos Estados Unidos, de Cristo crucificado apenas em Jerusalém na Judéia, está demasiado longe, tanto à distância como no tempo, para que o povo a apreenda prontamente como um poder nas suas próprias vidas. Mas na pregação de Cristo crucificado em Jerusalém na Judéia, e também onde quer que haja uma alma humana, - isto traz para cada alma, exactamente onde essa alma está, Cristo, o crucificado, o ressuscitado, e o Salvador sempre vivo. E então e ali onde cada alma que ouve a pregação pode ser crucificada com ele (Rm. 6:6), pode ressuscitar com ele (Ef. 2:5, 6), e pode viver com ele (Rm. 6:8), como o Salvador sempre crucificado, sempre ressuscitado, e sempre vivo.

Tal pregação, e só tal, é a verdadeira pregação de Cristo e dele crucificado. Tal pregação, e só tal, é a verdadeira pregação da cruz de Cristo. Tal pregação da cruz de Cristo é a pregação do "poder de Deus"; e tal pregação de Cristo crucificado é "Cristo o poder de Deus, e a sabedoria de Deus" (1 Cor. 1:17, 18, 23, 24).

Não podemos fazer melhor do que repetir, a este respeito, o que dissemos há duas semanas atrás, no cap. 2:20: Jesus Cristo era "nós". Ele era da mesma carne e sangue que nós. Ele era da nossa própria natureza. Ele era, em todos os pontos, como nós. "Pelo que convinha que em todos os pontos fosse como os seus irmãos" (Heb. 2:17). Ele esvaziou-se a si mesmo, e foi feito à semelhança dos homens. Ele foi "o último Adão". E precisamente como o primeiro Adão  nós próprios somos, assim Cristo, o último Adão, era como nós próprios. Quando o primeiro Adão morreu, nós, estando envolvidos nele, morremos com ele. E quando o último Adão foi crucificado, - sendo ele nós próprios, e estando nós envolvidos nele, - nós fomos crucificados com ele. Como o primeiro Adão era em si próprio toda a raça humana, assim o último Adão era em si próprio toda a raça humana; e assim quando o último Adão foi crucificado, toda a raça humana - a velha natureza humana pecaminosa - foi crucificada com ele. E assim está escrito: "Sabendo isto, que o nosso velho homem é crucificado com Ele, para que o corpo do pecado possa ser destruído, a fim de que doravante não sirvamos mais o pecado" (Rm 6,6).

Assim, cada alma neste mundo pode verdadeiramente dizer, em triunfo perfeito da fé cristã: "Estou crucificado com Cristo"; a minha velha natureza pecadora está crucificada com Ele, para que este corpo de pecado possa ser destruído, para que doravante não sirva mais o pecado. (Rom. 6:6). Contudo eu vivo; já não eu, mas Cristo vive em mim. Sempre carregando no meu corpo a morte do Senhor Jesus - a crucificação do Senhor Jesus, pois estou crucificado com ele -para que também a vida de Jesus se possa manifestar no meu corpo. Pois eu, que vivo, estou sempre entregue à morte, por amor de Jesus, para que também a vida de Jesus se possa manifestar na minha carne mortal. (2 Cor. 4,10.11). E por isso a vida, que agora vivo na carne, vivo pela fé do Filho de Deus, que me amou, e se entregou por mim.

Neste facto abençoado da crucificação do Senhor Jesus, que foi realizada por cada alma humana, não só é lançado o fundamento da fé para cada alma, mas nele é dado o dom da fé a cada alma. E assim a cruz de Cristo não é apenas a sabedoria de Deus manifestada por Deus para nós, mas é o próprio poder de Deus manifestado para nos libertar de todo o pecado, e nos levar a Deus.

Ó pecador, irmão, irmã, acredita nisso. Ó pecador, irmão, irmã, acredita-o. Rendei-vos a esta verdade poderosa. Dizei-o, dizei-o com toda a certeza de fé, e dizei-o para sempre. "Estou crucificado com Cristo: contudo vivo; não eu, mas Cristo vive em mim: e a vida que agora vivo na carne, vivo pela fé do Filho de Deus, que me amou, e se entregou por mim". Di-lo; pois é a verdade, a própria verdade, a sabedoria e o poder de Deus, que salva a alma de todo o pecado".

Review and Herald, 7 de Novembro de 1899